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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Abraão, o Intercessor


Pr Edmilson

Gn 18.16-33


Após a partida dos dois anjos, Deus revelou a Abraão o que iria fazer às cidades de Sodoma e Gomorra. Ele ira destruí-las. O motivo para isso era sua iniqüidade cujo clamor havia chegado aos céus. Deus viria exercer juízo sobre duas cidades que se encontravam numa impiedade tal que fazia com que o único remédio fosse a destruição total. Com esta revelação, Deus estava mostrando que não era o Deus de uma tribo somente, nem de um povo só, nem de uma instituição. Ele era, e é, o Juiz de toda a terra. Deus estava mostrando que, apesar da queda e do afastamento do homem por causa do pecado, Ele continua supervisionando sua criação a fim de que a terra não se torne um lugar impossível de se habitar.

Ao receber a revelação do que iria acontecer com a cidade onde seu sobrinho morava, Abraão fez o que nós devemos fazer, começou a interceder pelas cidades. Ainda hoje, Deus mostra determinadas coisas que irão acontecer tanto a nós quanto com outras pessoas. Não era só Abraão que era amigo de Deus. Aos seus amigos de hoje, Deus revela coisas acerca de eventos futuros. Mas, nós não devemos nos render a um fatalismo do tipo “o que tiver que acontecer acontecerá”, pois, através de nossas orações, muitas coisas podem mudar.

Através do diálogo entre Deus e Abraão, vemos que não é simplesmente pela iniqüidade dos homens que vem o juízo de Deus, e sim, pela ausência dos justos. Se houver pelos menos dez justos numa cidade, há esperança para ela. A falta do “sal da terra”, trás a deterioração e degeneração a este mundo.

A oração de Abraão não fez com que Deus mudasse de idéia em relação à destruição das cidades, mas fez com que seu sobrinho fosse tirado de lá antes desta destruição chegar. Sempre há algo que Deus pode fazer em resposta às orações de seu povo.